Muitos
pesquisadores denominam o século XXI como o século da ludicidade, vivemos em
tempos em que diversão, lazer, entreterimento apresentam-se como condições
muito perquiridas pela sociedade. E por torna-se a dimensão lúdica alvo de
tantas atenções e desejos, faz-se necessariamente e fundamental resgatarmos a
sua essência.
Viver
ludicamente significa uma forma de intervenção no mundo, indica que não apenas
estamos inseridos no mundo, mas, sobretudo, que somos parte desse conhecimento
prático e que essas reflexões são as nossas ferramentas para exercermos um
protagonismo lúdico e ativo.
O
lúdico refere-se a uma dimensão humana que os sentimentos de liberdade de ação
abrangem atividades despretensiosas, descontraídas e desobrigadas de toda e
qualquer espácie de intecionalidade alheia, é livre de pressões e avaliações.
Caillois (1986) afirma que o caráter gratuito presente na atividade lúdica é a
características que mais a deixa desacretitada diante da sociedade moderna.
Entretanto, enfatizar que é graças a essas características que o sujeito se
entrega à atividade despreocupante.
Assim,
o jogo, a brincadeira, o lazer enquanto atividades livres, gratuitas são
protótipos daquilo que representa as atividades lúdicas, que se reduziram
apenas em atividades infantis. Freinet (1998) denomina "práticas lúdicas
fundamentais" como o não exercício específico de alguma atividade, pois,
ele acredita que qualquer atividade pode se corrompida nas suas essências,
dependendo do uso que se faz dela.
logo,
na atividade lúdica o que importa não é apenas o produto da atividade, o que
dela resulta, mas a própia ação, o momento vivido. Possibilita a quem a
vivência, momentos de encontro consigo e com o outro, momentos de fantasia e de
realidade, de resignificação e percepção, momentos de auto conhecimento e
conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momento de vida.
Pois,
uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos. o que
traz ludicidade para a sala de aula é muito mais uma "atitude" lúdica
do educador e dos educandos. Assumir essa postura implica sensibilidade,
envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente
uma mudança cognitiva, mas, principalmente, uma mudança afetiva. a ludicidade
exige uma predisposição interna, o que não se adquire apenas com a aquisição de
conceitos, de conhecimentos, embora estes sejam muito importantes.
De
acordo co Oliveira (1990), " as tividades lúdicas são a essência da
infância". Por isso, foi preciso que houvesse uma profunda mudança da
imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva
a suas atividades espontâneas, surerindo como decorrência à valorização dos
jogos e brinquedos.
Enfim,
brincar é uma necessidade Básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitaçãoe
a educação. brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo,
intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma
conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a
expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade,
integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.
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