Todo
lugar é lugar de brincar, e toda hora é hora de brincar, se o ato de brincar é
entendido como uma forma de afirmar e renovar a vida, pois a brincadeira é
tanto condição para que a vida aconteça, quanto meio para que se expresse, seja
compreendida e transformada. Os espaços destinados a crianças devem ser
desafiadores e acolhedores, de forma que estimulem as iniciativas infantis. Espaço
este onde a criança desenvolva sua criatividade podendo movimentar-se com
liberdade, criando, imaginando, construindo e brincando.
Assim,
a sala de aula será um espaço agradável, revelador das atividades que as
crianças protagonizam. Favorecendo assim, interações entre eles, já que o
contato físico é essencial à construção de vínculos afetivos. Deste modo, minha
prática educativa deve ser pautada na brincadeira como forma de interação
social, o que promove a criatividade, a imaginação e a aprendizagem. Ao
brincar, as crianças tomam decisões, desenvolvem suas imaginações, constrói
relações, elaboram regras de organização, convivência e interagem uma com
outras.
Vejo
que o ato de brincar é uma atividade voluntária, consciente e criadora, que
traz vantagens sociais, cognitivas e afetivas para as crianças. Com isso, é muito
importante que o professor garanta tempo e espaço para que a brincadeira
aconteça na sala de aula. Nessa prática educativa, as hipóteses, os desejos, as
necessidades e as fantasias das crianças são ouvidas e ganham significados. Sinto-me
uma figura fundamental neste processo, dando-lhes suporte, desafiando-os,
criando espaços para vivências e brincadeiras, permitindo com que estas se
desenvolvam social, afetiva, cultural, histórica e criativamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário