O
brincar é sem dúvida um meio pelo qual os seres humanos e os animais exploram
uma variedade de experiências em diferentes situações, para diversos
propósitos. Considerem, por exemplo, quando uma pessoa adquire um novo
equipamento, tal como uma máquina de lavar a maioria dos adultos vai
dispensar a formalidade de ler o manual de ponta a ponta e preferir
brincar com os controles e funções. Através deste meio, os indivíduos
chegam a um acordo sobre as inovações e se familiarizam com objetos e
materiais: nas descrições do brincar infantil isso é frequentemente
classificado como um brincar funcional. Esta experiência prática de
uma situação real com um propósito real para o suposto brincador,
normalmente é seguida pela imediata aprendizagem das facetas da nova máquina,
reforçada subsequentemente por uma consulta ao manual e consolidada pela
prática.
A
semelhança deste processo com uma forma idealizada de aprendizagem para as
crianças pequenas é inevitável. Mas será que o brincar é verdadeiramente
valorizado por aqueles envolvidos na educação e na criação das crianças
pequenas? Com que freqüência o brincar e a escolha dos materiais lúdicos são
reservados como uma atividade para depois de as crianças terminarem o
trabalho, reduzindo assim tanto seu impacto quanto seu efeito sobre o
desenvolvimento da criança. Quantas crianças chegam à escola maternal incapazes
de envolver-se no brincar, em virtude de uma educação passiva que via o brincar
como uma atividade barulhenta, desorganizada e desnecessária?
O
brincar em situações educacionais, proporciona não só um meio real de
aprendizagem como permite também que adultos perceptivos e competentes aprendam
sobre as crianças e suas necessidades. No contexto escolar isso significa
professores capazes de compreender onde as crianças estão em sua
aprendizagem e desenvolvimento geral, o que, por sua vez, dá aos educadores o
ponto de partida para promover novas aprendizagens nos domínios cognitivos e
afetivos.
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