quarta-feira, 23 de maio de 2012

O lúdico é fundamental


O brincar é sem dúvida um meio pelo qual os seres humanos e os animais exploram uma variedade de experiências em diferentes situações, para diversos propósitos. Considerem, por exemplo, quando uma pessoa adquire um novo equipamento, tal como uma máquina de lavar a maioria dos adultos vai dispensar a formalidade de ler o manual de ponta a ponta e preferir brincar com os controles e funções. Através deste meio, os indivíduos chegam a um acordo sobre as inovações e se familiarizam com objetos e materiais: nas descrições do brincar infantil isso é frequentemente classificado como um brincar funcional. Esta experiência prática de uma situação real com um propósito real para o suposto brincador, normalmente é seguida pela imediata aprendizagem das facetas da nova máquina, reforçada subsequentemente por uma consulta ao manual e consolidada pela prática.

A semelhança deste processo com uma forma idealizada de aprendizagem para as crianças pequenas é inevitável. Mas será que o brincar é verdadeiramente valorizado por aqueles envolvidos na educação e na criação das crianças pequenas? Com que freqüência o brincar e a escolha dos materiais lúdicos são reservados como uma atividade para depois de as crianças terminarem o trabalho, reduzindo assim tanto seu impacto quanto seu efeito sobre o desenvolvimento da criança. Quantas crianças chegam à escola maternal incapazes de envolver-se no brincar, em virtude de uma educação passiva que via o brincar como uma atividade barulhenta, desorganizada e desnecessária?

O brincar em situações educacionais, proporciona não só um meio real de aprendizagem como permite também que adultos perceptivos e competentes aprendam sobre as crianças e suas necessidades. No contexto escolar isso significa professores capazes de compreender onde as crianças estão em sua aprendizagem e desenvolvimento geral, o que, por sua vez, dá aos educadores o ponto de partida para promover novas aprendizagens nos domínios cognitivos e afetivos.



terça-feira, 22 de maio de 2012

A importância do brincar na sala de aula...



Todo lugar é lugar de brincar, e toda hora é hora de brincar, se o ato de brincar é entendido como uma forma de afirmar e renovar a vida, pois a brincadeira é tanto condição para que a vida aconteça, quanto meio para que se expresse, seja compreendida e transformada. Os espaços destinados a crianças devem ser desafiadores e acolhedores, de forma que estimulem as iniciativas infantis. Espaço este onde a criança desenvolva sua criatividade podendo movimentar-se com liberdade, criando, imaginando, construindo e brincando.

Assim, a sala de aula será um espaço agradável, revelador das atividades que as crianças protagonizam. Favorecendo assim, interações entre eles, já que o contato físico é essencial à construção de vínculos afetivos. Deste modo, minha prática educativa deve ser pautada na brincadeira como forma de interação social, o que promove a criatividade, a imaginação e a aprendizagem. Ao brincar, as crianças tomam decisões, desenvolvem suas imaginações, constrói relações, elaboram regras de organização, convivência e interagem uma com outras.

Vejo que o ato de brincar é uma atividade voluntária, consciente e criadora, que traz vantagens sociais, cognitivas e afetivas para as crianças. Com isso, é muito importante que o professor garanta tempo e espaço para que a brincadeira aconteça na sala de aula. Nessa prática educativa, as hipóteses, os desejos, as necessidades e as fantasias das crianças são ouvidas e ganham significados. Sinto-me uma figura fundamental neste processo, dando-lhes suporte, desafiando-os, criando espaços para vivências e brincadeiras, permitindo com que estas se desenvolvam social, afetiva, cultural, histórica e criativamente.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A importância do lúdico na Educação Infantil



Muitos pesquisadores denominam o século XXI como o século da ludicidade, vivemos em tempos em que diversão, lazer, entreterimento apresentam-se como condições muito perquiridas pela sociedade. E por torna-se a dimensão lúdica alvo de tantas atenções e desejos, faz-se necessariamente e fundamental resgatarmos a sua essência.

Viver ludicamente significa uma forma de intervenção no mundo, indica que não apenas estamos inseridos no mundo, mas, sobretudo, que somos parte desse conhecimento prático e que essas reflexões são as nossas ferramentas para exercermos um protagonismo lúdico e ativo.

O lúdico refere-se a uma dimensão humana que os sentimentos de liberdade de ação abrangem atividades despretensiosas, descontraídas e desobrigadas de toda e qualquer espácie de intecionalidade alheia, é livre de pressões e avaliações. Caillois (1986) afirma que o caráter gratuito presente na atividade lúdica é a características que mais a deixa desacretitada diante da sociedade moderna. Entretanto, enfatizar que é graças a essas características que o sujeito se entrega à atividade despreocupante.

Assim, o jogo, a brincadeira, o lazer enquanto atividades livres, gratuitas são protótipos daquilo que representa as atividades lúdicas, que se reduziram apenas em atividades infantis. Freinet (1998) denomina "práticas lúdicas fundamentais" como o não exercício específico de alguma atividade, pois, ele acredita que qualquer atividade pode se corrompida nas suas essências, dependendo do uso que se faz dela.

logo, na atividade lúdica o que importa não é apenas o produto da atividade, o que dela resulta, mas a própia ação, o momento vivido. Possibilita a quem a vivência, momentos de encontro consigo e com o outro, momentos de fantasia e de realidade, de resignificação e percepção, momentos de auto conhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momento de vida.

Pois, uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos. o que traz ludicidade para a sala de aula é muito mais uma "atitude" lúdica do educador e dos educandos. Assumir essa postura implica sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente uma mudança cognitiva, mas, principalmente, uma mudança afetiva. a ludicidade exige uma predisposição interna, o que não se adquire apenas com a aquisição de conceitos, de conhecimentos, embora estes sejam muito importantes.

De acordo co Oliveira (1990), " as tividades lúdicas são a essência da infância". Por isso, foi preciso que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas atividades espontâneas, surerindo como decorrência à valorização dos jogos e brinquedos.

Enfim, brincar é uma necessidade Básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitaçãoe a educação. brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.

terça-feira, 8 de maio de 2012

O lúdico na educação especial



O papel formativo atribuído a essa atividade é pequena, tende a se tratar de maneira ambígua no trabalho educacional. Esse problema se intensifica quando a deficiência mental esta envolvida, mas, no entanto, dependendo das formas de mediação dentro do grupo, elas podem engajar-se em situações imaginarias relativamente complexa, com um desenvolvimento intelectual.

Ha muito tempo atrás os pais encontravam dificuldades para matricular seus filhos nas escolas, pois havia muito preconceito por parte da sociedade. Já hoje, existem escolas especializadas para a educação especial, e também professores qualificados para o trabalho.

E é através do conhecimento que a criança tem capacidade de desenvolver vários tipos de aprendizagem, mesmo tendo problemas mentais. Incluindo também o convívio com outras crianças.
A educação especial é uma tarefa ambiciosa e vai exigir empenho e mobilização, mas, sem duvida, é passo importante na construção da sociedade. Cabe a todos, envolvidos nesses processos, a disponibilidade para rever essa diversidade para conviver produtivamente.